Por : Athos Oliveira
Muitos dizem que os cães são os melhores amigos que um humano pode ter. E em meio a identificação com estes animais, cada um tem a sua realidade de sofrimento com eles pelo motivo dos fogos de artifício e foguetes, que são tradicionais não só nas comemorações de ano novo como também nas festas de torcidas em comemorações de títulos e afins.
De acordo com o site EthosAnimal, muitos animais fogem apavorados e acabam perdidos e/ou atropelados por quererem se livrar do barulho intenso que terminam enforcados em suas próprias correntes, coleiras com alguns tendo até convulsões; há ainda os que pulam das janelas de apartamentos, tamanho o pavor que sentem dos fogos.
Ainda de acordo com o site, é necessário ver alguns brinquedos para ele se distrair, sendo que antes seria necessário cobrir uma mesa, com um pano, deixando o animal embaixo para que ele não foque no barulho. Além disso, ver se não tem forma dele fugir como deixando a porta ou as janelas da casa aberta.
De acordo com Ana Carla, que é ativista da causa animal da Associação Amigos de 4 Patas, algumas cidades de Minas já são proibidos os fogos com estampido. Ana espera que aconteça também em Campo Belo, pois não só evitaria o sofrimento dos animais como também das crianças autistas, pessoas doentes, idosos, reforçando que as comemorações podem acontecer sem prejudicar os outros. ” É uma questão de civilidade, e eu acho que o mundo caminha pra isso, para que aconteça a solidariedade, e que se tenha mais empatia” salientou a ativista da causa animal.
foto concedida por Ana Carla
Em Belo Horizonte, a Câmara municipal aprovou a proibição destes fogos. Vale lembrar que no ano passado, aconteceram mortes de cães em Diamantina, após festejos e comemorações de Atleticanos com títulos. No Sul de Minas, na cidade de Alfenas já foi proibido em um reveillon de 2017, devido ao problema relacionado exatamente aos cães. Em Lavras, no ano de 2019, por meio de um diário oficial do município, foi proibido o manuseio, e a soltura de fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos que causem a poluição sonora.
Isabel Pinto Rocha também relatou como é desesperador ver o que passam os cães. ” É muito triste, ver um animalzinho sofrendo deste jeito, por uma coisa que tem recurso. Todos podem comemorar algo, mas de forma que pense no próximo, como os idosos, as crianças e os animais” relatou a cuidadora moradora de Campo Belo, em meio aos problemas com os cães que podem até mesmo ter convulsões por tamanho medo.
foto concedida por Isabel
Amanda Reis relatou que tem 5 cachorros e 3 são de rua que foram adotados e os outros dois que ganhou , e ainda uma pinsher que tem crises ecléticas e os ataques dela vêm sempre quando ela fica assustada principalmente com os fogos de artifício. Ela também tem um outro com 10 anos que passa muito mal, entra em pânico e chora em gritos que chega até evacuar de tanto medo. Ela relata que tem que colocar eles dentro do seu quarto fechar tudo ficar com eles no colo socorrendo um a um e que não pode sair de casa quando tem jogos e datas comemorativas por causa deles.
Ela inclusive compartilhou um vídeo que relata a dor de um de seus cães
Outra que também relatou problemas com relação aos fogos foi Ivna que tem 3 cães, e que contou que até mesmo alguns deles pulam o muro do quintal em meio a tamanho medo. Ela trouxe algumas fotos de seus cachorros ao DCB.
fotos concedidas por Ivna.
Ludmila Mendes que também tem cachorros em casa, relata que é sempre difícil quando soltam os fogos. “Meus cachorros ficam apavorados, tremendo , sem saber por onde esconder. Se existe a opção de fogos de artifício sem barulho, por que não tomar lei no país todo o uso exclusivo desse tipo de fogos”, relatou Ludmila
Ela também falou ao DCB, que a cada 3x na semana coloca no celular vídeos de fogos de artifício e gradativamente vai aumentando o som. Com isso o animal vai se acostumando com o barulho.
foto concedida por Ludmilla
marmitaria da tia Selma
Lion Henrique
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Sacolão do Oswaldo
Casa do Pecuarista
Vó Chinha